Devir-Amazônia
Grupo de Pesquisa em Literatura, Educação e Interculturalidade
Pesquisadores:
Heloísa Helena Siqueira Correia
Marcia Machado de Lima
Paulo Eduardo Benites de Moraes
Hélio Rodrigues Rocha
Departamento:
Departamento de Línguas Vernáculas – Campus Porto Velho
Departamento de Ciências da Educação – Campus Porto Velho
Contato do grupo (site ou e-mail):
marcia.lima@unir.br
heloisahelenah2@unir.br
Descrição (finalidade/objetivos):
As pesquisas, provocadas pelo desdobramento de multiplicidades fronteiriças da/na Pan Amazônia, compreendida como região plural em devir, que acompanha/atravessa/perpassa outras regiões, nações e países, investem e procuram o aprendizado de outro(s) método(s) para fomentar um diálogo que envolva simultaneamente o conhecimento científico e os saberes dos mestres integrantes dos povos tradicionais e originários. Investimentos de pesquisa Aprendizado entre os pesquisadores e os mestres de saberes tradicionais e originários, entre os professores e os alunos, e também escritores e seus leitores.
A diversificação de objetos em foco leva em consideração a copresença de forças que atuam nas relações interculturais da região.
A finalidade da produção:
- colocar em xeque os métodos e suas epistemologias, evidenciando seus impactos para o campo dos estudos literários, da educação, tradução e filosofia.
- ampliar o diálogo nas entrelinhas das Humanidades sobre quais sentidos sociais se encontram nos fluxos, nas séries, na diferença
- estudar o devir-Amazônia
- em conjunto com outros grupos da Instituição e de outras universidades nacionais e estrangeiras, realizar periodicamente o Congresso Métodos Fronteiriços.
Linhas de Pesquisa:
Linha 1 - “Alteridades Narrativas ”
Abordagem crítica de:
- textos de narrativas literárias, orais e escritos, com ênfase para a literatura de expressão amazônica;
- narrativa insólita/maravilhosa/fantástica e dos relatos de viagem
- narrativas dos povos tradicionais e originários e das poéticas da hospitalidade, lançando mão do campo dos Estudos Animais, da Ecocrítica, da Filosofia, e do pensamento indígena e africano, sempre em interseção com os Estudos literários.
As narrativas híbridas de gênero, linguagem, tradição e cultura, porque colocam em questão os fundamentos e os métodos da Teoria, da Crítica e da História Literária, são foco porque questionam os fundamentos, fraturam as concepções essencialistas de estética e do especificamente literário.
A fratura faz perguntar sobre a possibilidade de a leitura literária se modificar tendo em vista a experiência e o vivido. Sugere o diálogo com outros textos, os que questionam os fundamentos epistemológicos do ocidente que subjazem a várias ciências e artes, inclusive às concepções distintivas do estético e do não estético.
Importa, ainda, identificar e discutir as ressonâncias desses questionamentos no processo de formação do leitor literário e na experiência de compartilhamento das narrativas e dos saberes tradicionais. A potência desenha outras formas do saber e do conhecimento, amplamente denominadas epistemologias do sul.
Palavras-chave: Literatura de expressão amazônica. Narrativas tradicionais, Leitura literária. Insólito
literário. Estudos animais. Ecocrítica e Filosofia. Epistemologias do Sul.
Endereço para acessar este espelho: dgp.cnpq.br/dgp/espelholinha/004942014503857457573
Linha 2 - “Infância, leitura e literatura: a experiência e o espaço dos leitores”
Pesquisas dedicadas a traçar cartografia (s) dos modos pelos quais a presença e a frequência da leitura, como produção de sentido, produzem experiências com a palavra mundo em âmbitos escolares e não-escolares nas áreas urbanas, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, rurais de Porto Velho e Amazônia, em oposição à limitadora matriz moderna da escolarização.
Palavras-chave: Leitor. Infância. Leitura literária. Experiência. Paulo Freire. Pierre Bourdieu. Diálogo. Letramentos. Epistemologias do Sul.
Endereço para acessar este espelho: dgp.cnpq.br/dgp/espelholinha/0049420145038574403300